Eu não preciso dizer, procurar ou pedir por carinho. Ele sabe exatamente quanto eu preciso daquilo e assim o faz. Do mesmo jeito que eu também reconheço a dor no seu olhar e sei que meu abraço pode curar isso. A gente se entende e não precisa de uma palavra para saber o quanto precisamos um do outro. Sabemos exatamente o que o outro está sentindo e temos a cura.
Somos a cura um do outro! O remédio e o conforto que o coração tanto busca. O sorriso para os dias mais tristes. O equilíbrio para as loucuras. Somos de fato, todas aquelas frases clichês que legendam fotos de casais e tentam explicar que o amor é sintonia. Somos as músicas mais apaixonadas, os filmes de final feliz, os livros do Nicholas Sparks. Somos a direção, o norte, a explicação, o sentido da vida um do outro.
Às vezes me pego pensando em quanto eu fui injusta reclamando da falta de amor, de carinho, de afeto, da falta de alguém do meu lado nos momentos que parecia o fim do mundo, mas vejo que na verdade, sou privilegiada. Não doei o amor por carência para quem de fato não deveria tê-lo. O guardei! Como guardo todas aquelas besteiras que eu não consigo me desapegar e sempre deixo numa caixa, no quartinho da bagunça, mas diferente de todas essas bugigangas, eu sempre carreguei o amor comigo, porque eu sabia que um dia iria usar, e finalmente usei.
Ele estava aqui, adormecido no meu peito, quieto e calado, mas quando você chegou foi como se jogasse um fósforo em um monte de pólvora. Explodiu. Se fez fogo, iluminou e aqueceu. Trouxe a calmaria para a ansiedade. Trouxe o sorriso para as lágrimas. Trouxe os agradecimentos para as lamentações. E eu, que sempre achei a coisa mais furada do mundo todas aqueles clichês sobre o amor, hoje vejo que cada um deles faz o maior sentido. Hoje encontro explicação para cada frase estampada numa imagem, cada legenda de foto e cada coração desenhado. Parece que o mundo ganhou cor, vida, euforia, quando na verdade foi eu que ganhei o melhor presente da vida. Ganhei a reciprocidade, mutualidade, sintonia, paz, tranquilidade. Perdi o medo, angústia, ansiedade.
A gente sente quando é amor. Sente, e sente igual. Porque a gente se entende.
Ele estava aqui, adormecido no meu peito, quieto e calado, mas quando você chegou foi como se jogasse um fósforo em um monte de pólvora. Explodiu. Se fez fogo, iluminou e aqueceu. Trouxe a calmaria para a ansiedade. Trouxe o sorriso para as lágrimas. Trouxe os agradecimentos para as lamentações. E eu, que sempre achei a coisa mais furada do mundo todas aqueles clichês sobre o amor, hoje vejo que cada um deles faz o maior sentido. Hoje encontro explicação para cada frase estampada numa imagem, cada legenda de foto e cada coração desenhado. Parece que o mundo ganhou cor, vida, euforia, quando na verdade foi eu que ganhei o melhor presente da vida. Ganhei a reciprocidade, mutualidade, sintonia, paz, tranquilidade. Perdi o medo, angústia, ansiedade.
A gente sente quando é amor. Sente, e sente igual. Porque a gente se entende.
