26 agosto 2013

Por acaso


Era uma sexta feira típica pra mim, sai pra conversar com meia duzia de pessoas que eu iria conhecer naquela noite. Eu gostava de fazer amizades, mas não tinha pretensão de conhecer alguém assim, como você. Na verdade, nem te notei ali naquela roda de conversa, e acho que você também sequer me olhou, mas com o decorrer da noite, parece que o destino mudou o percurso de tudo aquilo. Sei lá, mas acho que devo te agradecer por ter prestado um pouco mais de atenção em mim. Talvez pelo efeito das cervejas que todos já tinham bebido, mas que pelo menos nos deixou mais atentos aos detalhes a nossa volta. Obrigada também ao destino. Na verdade, não sei se foi ele que nos uniu, mas o  importante é que agora que eu te conheci e estamos aqui, parados olhando um pro outro, tentando saber o que passa na cabeça, ou buscando explicação pro que aconteceu, mas querendo que esse momento seja eterno. Estar perto de você me faz bem, e mesmo muitos nos condenando, e tendo muitas barreiras que poderiam impedir qualquer outro casal de ficar junto, nós estamos aqui. Se fortalecendo, ignorando toda e qualquer condenação, deixando pra lá o que não acrescenta. É  que o que eu senti quando você me chamou pela primeira vez, e o que eu sinto quando chego perto de você, faz qualquer coisa que impeça esse amor ficar pequena. O sentimento ultrapassa qualquer coisa. Quer dizer, na verdade, o sentimento nem vê essas “outras coisas”. Ele só precisa dele pra sobreviver. Ele se alimenta do próprio sentimento, e enquanto ele estiver forte o suficiente para manter o sorriso no nosso rosto, nada será empecilho para nós. NÓS!

Mais lidas