O telefone tocou. Em fração de
segundos me passou um filme na cabeça, e eu já não sabia se devia ou podia
atender. Tinha medo mas eu precisava saber o que iria ouvir. Na verdade, eu não
precisava, eu não queria, tinha apenas curiosidade. Tudo ficou pra trás, as
respostas que eu buscava, hoje já não preciso, mas a minha curiosidade quer ser
saciada, e talvez atendendo essa chamada ela sossegue e eu não me atormento
mais com esse assunto. O telefone não para de tocar. E eu estou me corroendo.
Me matando aos poucos. Mas a mesma curiosidade que me mata aos poucos, pode me
matar repentinamente. Não atende. Atende. Minha mão já está posicionada para
atender. Minha razão não deixa. Não, não atende. É algo ruim, você não precisa,
você não quer. São respostas de perguntas que eu já não tenho mais, ou talvez
já tenham sido respondidas, mas nos últimos dias me tranquei no meu mundo, tão
isolada que me deixei corromper pelas minhas próprias ideias. Mas o telefone
não para de tocar. Talvez eu precise atender, para dizer que eu já não preciso
mais. Ou talvez queira atender pra decidir, se ouço a razão ou o coração.
Maldito coração, sempre vence: “-Alô”.
29 agosto 2013
Telefone
Uma viagem, um bom vinho, o frio, um livro, uma música, gosto de tudo isso, mas a paixão mesmo é escrever, e mostrar para o mundo que as pessoas são boas, só estão perdidas. É mostrar que a luz no fim do túnel só enxerga quem vê com os próprios olhos. Taurina sem muita convicção, Administradora, Pós-Graduanda em Marketing, 24 anos e catarinense. O resto? Vem comigo que no caminho eu te explico!
26 agosto 2013
Por acaso
Era uma sexta feira típica pra
mim, sai pra conversar com meia duzia de pessoas que eu iria conhecer naquela
noite. Eu gostava de fazer amizades, mas não tinha pretensão de conhecer alguém
assim, como você. Na verdade, nem te notei ali naquela roda de conversa, e acho
que você também sequer me olhou, mas com o decorrer da noite, parece que o
destino mudou o percurso de tudo aquilo. Sei lá, mas acho que devo te agradecer
por ter prestado um pouco mais de atenção em mim. Talvez pelo efeito das cervejas
que todos já tinham bebido, mas que pelo menos nos deixou mais atentos aos
detalhes a nossa volta. Obrigada também ao destino. Na verdade, não sei se foi
ele que nos uniu, mas o importante é que
agora que eu te conheci e estamos aqui, parados olhando um pro outro, tentando
saber o que passa na cabeça, ou buscando explicação pro que aconteceu, mas
querendo que esse momento seja eterno. Estar perto de você me faz bem, e mesmo
muitos nos condenando, e tendo muitas barreiras que poderiam impedir qualquer
outro casal de ficar junto, nós estamos aqui. Se fortalecendo, ignorando toda e
qualquer condenação, deixando pra lá o que não acrescenta. É que o que eu senti quando você me chamou pela
primeira vez, e o que eu sinto quando chego perto de você, faz qualquer coisa
que impeça esse amor ficar pequena. O sentimento ultrapassa qualquer coisa.
Quer dizer, na verdade, o sentimento nem vê essas “outras coisas”. Ele só
precisa dele pra sobreviver. Ele se alimenta do próprio sentimento, e enquanto
ele estiver forte o suficiente para manter o sorriso no nosso rosto, nada será
empecilho para nós. NÓS!
Uma viagem, um bom vinho, o frio, um livro, uma música, gosto de tudo isso, mas a paixão mesmo é escrever, e mostrar para o mundo que as pessoas são boas, só estão perdidas. É mostrar que a luz no fim do túnel só enxerga quem vê com os próprios olhos. Taurina sem muita convicção, Administradora, Pós-Graduanda em Marketing, 24 anos e catarinense. O resto? Vem comigo que no caminho eu te explico!
25 agosto 2013
Que Sorriso
Num encontro casual pelos corredores da faculdade, passou e sorriu. Que sorriso. Branquinho, dentes muito bem alinhados, meio tímido e muito encantador. Aquela boca que eu pensei que jamais fosse sorrir pra mim, sorriu, e fez meu mundo parar por alguns segundos. Na verdade, eternizei aquele momento. Tenho a imagem perfeita do garoto largado, com o sorriso perfeito dando o toque final a tamanha beleza que ele carrega consigo. Agora esse momento é meu. Todo meu, ninguém vai poder tirar de mim, esse pedacinho que tenho de você. Bom, pelo menos em pensamento te tenho, e continuarei te tendo sempre. Me encantou como nunca pensei que pudesse me encantar. É coisa pra fazer qualquer uma se perder, ficar sem ação, sem chão, sem rumo, sem palavras. Já nem lembro o que aconteceu depois daquilo, tive a nítida impressão do tempo parar, ou passar mais devagar, em câmera lenta talvez. Parecia cena de filme, novela, com o protagonista mais lindo de todos, pela primeira vez vendo e sorrindo para a mocinha. Na verdade, espero que seja para a mocinha, espero que sejam mais vezes ou espero que apenas eu esteja por perto quando você sorrir.
Uma viagem, um bom vinho, o frio, um livro, uma música, gosto de tudo isso, mas a paixão mesmo é escrever, e mostrar para o mundo que as pessoas são boas, só estão perdidas. É mostrar que a luz no fim do túnel só enxerga quem vê com os próprios olhos. Taurina sem muita convicção, Administradora, Pós-Graduanda em Marketing, 24 anos e catarinense. O resto? Vem comigo que no caminho eu te explico!
12 agosto 2013
Não acabou
Hoje eu peguei o celular e li todas aquelas mensagens de quando ainda estávamos junto. Me bateu uma saudade da época em que eu realmente fui feliz, de quando deitada no teu colo, recebia um cafuné, e ali adormecia, sentindo seu toque e o quão suave seus movimentos eram pra mim. E toda vez que você me acordava porque sabia que o despertador não era suficiente, eu sempre queria mais 5 minutinhos, e você sempre achou que era preguiça, mas na verdade era vontade de ficar mais tempo com você. Lembro de cada café da manhã que você me levou na cama, e quantas lambuzeiras fiz com esse café. E no meu aniversário, quando me lambuzou com glacê do bolo, te prometi vingança e não ficou barato, foi super divertido, e por mim, repetiria tudo. E quantos planos fizemos, nossa aposentadoria sossegada em qualquer cidade do interior, com alguns muitos animais para passar o tempo. Em nenhum instante tive medo de te perder, porque eu sabia que seria eterno, não te culpo pelo término, até porque, eu sei que não é o fim.
Uma viagem, um bom vinho, o frio, um livro, uma música, gosto de tudo isso, mas a paixão mesmo é escrever, e mostrar para o mundo que as pessoas são boas, só estão perdidas. É mostrar que a luz no fim do túnel só enxerga quem vê com os próprios olhos. Taurina sem muita convicção, Administradora, Pós-Graduanda em Marketing, 24 anos e catarinense. O resto? Vem comigo que no caminho eu te explico!
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