29 junho 2016

Tempo ao tempo


As pessoas entram em nossas vidas às vezes tão por acaso que não damos o valor que ela realmente merece, tratamos a chutes e pontapés. Recebemos todo carinho do mundo em troca do amor que a maioria das vezes é negado. Quando essa pessoa nos deixa é que realmente percebemos a importância que ela tinha para nós, e que era tão difícil notarmos quando ela estava aos nossos pés. Mas é como diz o ditado "só damos valor para a água quando a fonte está seca". Parece que o brasileiro tem prazer pelo difícil, é muito mais gostoso quando se tem que lutar para alcançar, sofrer e ter a recompensa, do que vir tudo de mão beijada, até porque "quando a esmola é demais o santo desconfia", tudo que vem fácil, vai fácil. Essa dor da perda é muito mais frequente em jovens, épocas das curiosidades e descobertas, até desses amores que ficam escondidos, querem sair, festejar, beijar muitos(as), e nada de relacionamentos sérios, o que na verdade é certo, está na idade de beijar quem quiser, pular 12 horas seguidas, tomar garrafas de energético com vodka, sem se preocupar com o que vem pela frente. Mas o amor não escolhe hora, data, ele vem, acontece! É difícil, mas "cuide de quem corre do seu lado e quem te quer bem, essa é a coisa mais pura"


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